Cristo Redentor, Jardim Botanico, Torre Eiffel, Muralha da China e Times Square iluminados de amarelo? Sim, e isso é para chamar a atenção para a campanha mundial da OMS (Organização Mundial da Saúde) para ações propostas para reduzir as mortes no trânsito.
Por ano, são 1,3 milhão de mortos e 50 milhões de feridos em acidentes de trânsito. E esse número não está caindo!
A ONU definiu a atual década (2011-2020) como a Década de Ações para Redução dos Traumas de Trânsito. A meta é, mesmo com o aumento da frota, reduzir o numero de mortos pela metade.
Melhorar o transporte urbano, dando melhores condições de segurança ao usuário, principalmente para pedestres, ciclistas e motociclistas, os mais vulneráveis; melhorar a atenção hospitalar e pré-hospitalar com a criação de centros de Trauma; aplicar e fortalecer as leis, e ter uma fiscalização que atue bem. Com essas diretrizes, cada pais deve definir suas ações e aprimorar o trânsito, deixando-o mais seguro e saudável.
Pesquisa feita em 178 paises, em 2008, mostrou que 90% das mortes no trânsito ocorrem em países de baixo e médio desenvolvimento. Metade das vitimas são pedestres, ciclistas e motociclistas, e essa proporção é maior em economias mais pobres.
Os BRICs estão entre os oito países com mais mortes em todo o mundo! O Brasil ocupa a oitava posição. E isso ocorre principalmente pela imprudência e desrespeito ao Código de Trânsito por parte dos motoristas.
A OMS prevê que em 2030 os traumas por acidente de trânsito passarão a ser a quinta causa principal de mortalidade no mundo. Em 2004, essa era a nona causa.
Daniel Caldeira
Fonte: Agência Brasil